quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Restaurando princípios e valores cristãos
“Foi também congregada a seus pais toda aquela geração; e outra geração após eles se levantou, que não conhecia o SENHOR, nem tampouco as obras que fizera a Israel. Então, fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o SENHOR; pois serviram aos baalins.” (Juízes 2.10-11).
Após a morte de Moisés Deus levantou Josué, que manteve no meio da sua geração os princípios, mandamentos e os estatutos que Deus estabelecera para Moisés, pois a Bíblia relata: “Palavra nenhuma houve, de tudo o que Moisés ordenara, que Josué não lesse para toda a congregação de Israel, e para as mulheres, e os meninos, e os estrangeiros que andavam no meio deles.” (Josué 8.35).
Enquanto Josué esteve vivo o povo servia o SENHOR (Juízes 2.7). Até mesmo os anciãos que sobreviveram por muito tempo depois de Josué e que viram as grandes obras feitas pelo SENHOR a Israel permaneceram firmes nos princípios e valores ensinados por seus antepassados e por isso eram vitoriosos e adoraram ao Deus verdadeiro (IAVÉ).
Entretanto, a Bíblia relata que após Josué e sua geração, outra geração surgiu sem conhecer o SENHOR, nem as obras de Deus, por isso tornaram-se idólatras (serviram aos baalins). Até à geração de Josué, tudo vinha muito bem, porém com o passar do tempo os princípios foram se perdendo, chegando ao ponto de surgir outra geração; porém sem o conhecimento do verdadeiro Deus, com princípios totalmente desvirtuados e consequentemente o livro de Juízes relata que essa nova geração tornou-se escrava de outros povos, trazendo profundo sofrimento.
Porém, vale lembrar que o desejo de Deus era que essa nova geração retornasse para Ele e observasse os princípios estabelecidos e vividos pelos antepassados (geração de Moisés e Josué), pois somente assim essa nova geração seria liberta e teria paz.
Conclusão:
“Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.” (Deuteronômio 6.6-9)
Portanto, compete a nós pais, inculcar (aguçar, ensinar incisivamente) nos filhos, os princípios estabelecidos na Palavra; entretanto, para que isso ocorra, primeiro tais princípios precisam estar muito bem estabelecidos no nosso próprio coração; caso contrário não teremos sucesso; pois nossos filhos são produtos do que somos: nosso caráter, nossa fé e nossos princípios e valores.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Santidade ao Senhor
“Mas o jovem Samuel crescia em estatura e no favor do Senhor e dos homens. (...) Crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra. Todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado como profeta do Senhor”. (1 Samuel 2.26; 3.19 e 20).
Os versículos acima relatam o crescimento físico e espiritual de Samuel. Samuel nasceu numa atmosfera espiritual. Ana, sua mãe orou insistentemente ao Senhor pedindo um filho. O desejo de Ana em ter um filho era tão intenso que a bíblia relata o seguinte: “(...) levantou-se Ana e, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente. E fez um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha” (1 Samuel 1.10 e 11).
O resultado dessa oração e desse voto todos já sabemos, entretanto o que queremos destacar é a santidade de Samuel. Esse jovem cultivou uma vida de santidade desde a mocidade, pois a bíblia relata que “Samuel ministrava perante o Senhor, sendo ainda menino, vestido de uma estola sacerdotal de linho” (1 Samuel 2.18).
Samuel entendeu que para ministrar perante o Senhor havia necessidade de total separação; isto é: de santidade ao Senhor. Para ele, as vestes sacerdotais eram plenamente sagradas e consagradas ao Senhor, por isso jamais ousaria desonrar suas vestes, cometendo pecados e impurezas perante o Senhor. Samuel tinha convicção do seu chamado e sabia que para Deus derramar a unção, havia necessidade de uma vida totalmente consagrada no altar.
Samuel foi tremendamente usado pelo Senhor, pois entendeu o propósito verdadeiro da frase: SANTIDADE AO SENHOR, escrita na mitra (cobertura para a cabeça) do sumo sacerdote. Certamente que Samuel tinha essa frase na mente e no coração, pois reconhecia o chamado para ser um verdadeiro sacerdote e o profeta que ungiria Davi - um homem segundo o coração de Deus.
Vale ressaltar, que Deus reconhecia a santidade de Samuel, assim como reconhece a santidade de todos aqueles que se consagram totalmente para a sua obra. Podemos observar isso em Jeremias 15.1, que diz: “Ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, meu coração não se inclinaria para este povo; (...)”.
Samuel foi um verdadeiro intercessor entre Deus e os Israelitas. Pela sua consagração e santidade tornou-se um grande profeta reconhecido no meio do seu povo e que marcou aquela geração.
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